Atirador que tentou matar Trump fez busca por conteúdo pornográfico antes do ataque
FBI investiga histórico de pesquisas de Thomas Matthew Crooks antes de comício em Butler, Pensilvânia
O jovem Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que disparou contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício em Butler, Pensilvânia, no último sábado (13/7), fez uma busca por conteúdo pornográfico na web pouco antes do ataque, revelou uma investigação do FBI.
Detalhes da investigação
Após obter acesso ao celular de Crooks, um Samsung, agentes do FBI descobriram que a última pesquisa do jovem na internet foi por pornografia. A análise do dispositivo, que inicialmente não pôde ser realizada no escritório de Pittsburgh devido à criptografia do aparelho, foi concluída na academia do FBI em Quantico, Virgínia.
Além dessa pesquisa, o FBI encontrou mensagens de texto dos pais de Thomas Matthew, que começaram a procurá-lo por volta das 13h daquele dia, perguntando sobre seu paradeiro. Eles acreditavam que o filho havia pegado um dos rifles AR-15 do pai para ir a um campo de tiro local.
Preparação para o ataque
Os investigadores acreditam que Thomas Matthew esteve no local do comício para esconder o rifle antes do evento. Ele também pesquisou sobre o calendário de eventos eleitorais de Trump e fez buscas relacionadas ao presidente Joe Biden e a Kate Middleton, esposa do príncipe William.
O ataque
Por volta das 18h, Thomas Matthew abriu fogo durante o comício, atingindo a orelha de Trump, matando um apoiador e ferindo outras duas pessoas. Apenas 26 segundos depois, ele foi morto por agentes de segurança.
Andamento da investigação
Uma semana após o ataque, os investigadores federais ainda não determinaram a motivação do crime. Thomas Matthew, registrado como republicano, está sendo analisado mais profundamente, com o FBI agora focado em examinar seu laptop e discos rígidos encontrados em seu quarto na casa dos pais, no subúrbio de Pittsburgh.
