Rita Lee, de 75 anos, morre vítima de câncer
A morte da “padroeira da liberdade” é sentida por fãs e artistas em todo o mundo.
A renomada cantora e compositora brasileira, Rita Lee, uma das maiores da história da música do país, faleceu na noite de segunda-feira (8), aos 75 anos, após uma longa batalha contra o câncer de pulmão diagnosticado em 2021. A notícia de sua morte foi divulgada pela família nas redes sociais, informando que a artista faleceu em sua residência, em São Paulo, cercada pelo amor e carinho da família.
Rita Lee ficou conhecida por incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, sendo uma das fundadoras dos Mutantes, banda brasileira de rock mais cultuada no mundo. Mesmo em sua carreira solo, a cantora manteve sua liberdade e irreverência, criando canções com enorme apelo popular, sem perder sua identidade única e autêntica. Seu legado de criatividade e independência feminina foi uma referência para gerações de artistas.
Embora seja conhecida como a “rainha do rock brasileiro”, Rita não gostava do título, preferindo ser chamada de “padroeira da liberdade”. Ela nasceu em São Paulo, no dia 31 de dezembro de 1947, filha de Charles Jones, um dentista americano, e Romilda Padula, uma pianista italiana, que incentivou a filha a estudar música e a cantar com suas irmãs.
Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e começou a participar de gravações como backing vocal. Foi descoberta pelo cantor e produtor Tony Campello e, a partir daí, iniciou sua carreira no mundo da música.
O velório de Rita Lee será realizado no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, na quarta-feira (10), das 10h às 17h, aberto ao público. A morte da cantora e compositora é uma grande perda para a música brasileira, mas seu legado de criatividade, irreverência e independência feminina continuará inspirando artistas e fãs por muitas gerações.
