Ex-presidente brasileira continuará por mais cinco anos à frente da instituição financeira internacional

A ex-presidente Dilma Rousseff teve seu mandato renovado como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics. A decisão foi confirmada por Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, após a aprovação da Rússia.

Dilma assumiu o cargo em março de 2023, sucedendo Marcos Troyjo, indicado durante o governo de Jair Bolsonaro. Sua recondução foi antecipada no final do ano passado pelo presidente russo, Vladimir Putin, como estratégia para minimizar os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia na gestão do banco.

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Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

Criado pelos países-membros do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, o NDB adota um sistema de rodízio para a presidência, com mandatos de cinco anos. A próxima indicação caberia à Rússia, mas Putin optou por manter Dilma no comando. Segundo o líder russo, essa decisão visa evitar que a presidência recaia sobre um país envolvido em sanções econômicas internacionais.

A gestão de Dilma Rousseff no Brasil ficou marcada por uma grave crise econômica, considerada a pior desde Fernando Collor. Agora, à frente do banco internacional, sua atuação continuará sob os olhares atentos do mercado financeiro e dos países-membros do Brics.

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