Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos define o teto de reajuste, mas aumento não é imediato e pode variar conforme o mercado.

O preço dos medicamentos pode sofrer reajuste a partir desta segunda-feira (31), com uma alta estimada em até 5,06%. A projeção é do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), com base nos critérios estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

A definição oficial do índice de reajuste deve ser anunciada pela CMED na próxima semana. O percentual autorizado funcionará como um teto para a indústria farmacêutica, que não poderá ultrapassá-lo ao aplicar os aumentos.

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Reajuste pode ficar abaixo do limite

Apesar do teto de 5,06%, a expectativa do setor é que a alta real dos preços dos remédios seja menor. O Sindusfarma prevê um aumento médio de 3,48%, podendo ser o menor reajuste desde 2018. Isso ocorre porque o acréscimo nos valores depende de diversos fatores, e não é automático.

Os preços dos medicamentos no Brasil são regulados pela CMED, que é composta por representantes de diferentes ministérios e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Anualmente, a câmara estabelece o teto de reajuste com base em critérios como a inflação e os custos de produção. O aumento só pode ser aplicado após a publicação da medida no Diário Oficial da União (DOU).

A Anvisa ressalta que o reajuste anual busca equilibrar os interesses dos consumidores e da indústria. De um lado, impede aumentos abusivos; de outro, permite que o setor compense perdas geradas pela inflação e pelos custos operacionais, garantindo a continuidade do fornecimento de medicamentos

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