Segundo texto atribuído a São Malaquias, pontífice argentino seria o último papa antes do fim do mundo

A morte do Papa Francisco, anunciada nesta segunda-feira (21), reacendeu o interesse por uma antiga e enigmática profecia atribuída a São Malaquias, monge irlandês do século XII. De acordo com o manuscrito, Francisco seria o 112º e último papa antes do juízo final.

Visão mística indicaria o fim da Igreja e o Apocalipse

A lenda narra que São Malaquias teve uma visão reveladora durante uma visita a Roma, na qual viu uma lista de papas que governariam a Igreja até o fim do mundo. Cada líder espiritual foi representado por frases simbólicas, sendo o último nomeado “Petrus Romanus” – ou Pedro, o Romano.

Notícias no WhatsApp
🔔 Receba notícias diretamente no seu WhatsApp! Clique aqui!

Na descrição final da profecia, consta que este papa enfrentaria grandes tribulações, e que após seu governo, a “cidade das sete colinas” seria destruída. Embora Francisco não tenha o nome Pedro, muitos estudiosos associam a ele o fim dessa linha, dado o simbolismo de seu pontificado.

Documento sugere que o juízo final ocorrerá em 2027

O documento, publicado pela primeira vez em 1595, teria sido escrito por outro religioso e não por São Malaquias, como se acreditava. Ainda assim, os intérpretes da profecia calculam que o Apocalipse chegaria 442 anos após o reinado do Papa Sisto V, o que coincidiria com o ano de 2027.

Apesar da polêmica, estudiosos ressaltam que as primeiras 74 previsões foram surpreendentemente precisas. No entanto, as demais se tornaram vagas e suscetíveis a múltiplas interpretações.

Igreja não reconhece a autenticidade da profecia

O Vaticano nunca aceitou a profecia como legítima e considera o texto uma invenção do século XVI. Contudo, coincidências entre as descrições e os papas reais ainda alimentam dúvidas entre fiéis e estudiosos.

A recente morte do Papa Francisco, suas falas sobre crises globais e o momento conturbado da Igreja reforçam, para alguns, a ideia de que seu pontificado encerra uma era. Para outros, no entanto, tudo não passa de lenda ou coincidência histórica.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *