Uniforme alternativo da Seleção deve romper tradição e coincidir com clima político polarizado no país
A Seleção Brasileira poderá surpreender o mundo com uma decisão inédita: utilizar uma camisa vermelha como uniforme alternativo durante a Copa do Mundo de 2026. A informação, divulgada pelo site internacional Footy Headlines, marca o rompimento com uma tradição que perdura há décadas. Tradicionalmente, a equipe canarinho adota o azul como sua segunda cor. Agora, a fornecedora Nike pretende mudar esse cenário.
Segundo os primeiros relatos, o modelo ainda não foi oficialmente revelado, mas tudo indica que a nova camisa contará com um tom de vermelho descrito como “moderno e vibrante”. O lançamento está previsto para março de 2026, poucos meses antes do início do Mundial.
Nova identidade visual inclui logotipo da Jordan no lugar do símbolo clássico da Nike
Outro elemento que deve causar impacto visual é a presença do logotipo da Jordan — marca associada ao ícone do basquete Michael Jordan — no lugar do tradicional swoosh da Nike. Essa substituição representa mais uma colaboração entre as duas gigantes do vestuário esportivo, que têm promovido iniciativas conjuntas nos últimos anos.
Lançamento levanta suspeitas sobre possível simbolismo político em pleno ano de eleições
Coincidentemente — ou não —, 2026 também será um ano eleitoral no Brasil, com a escolha de Presidente da República, Governadores, Senadores e Deputados. A decisão de usar a cor vermelha, que historicamente é associada à esquerda política, despertou reações e especulações.
Especialistas acreditam que a Nike aposta em uma jogada de marketing agressiva para impulsionar as vendas, aproveitando o momento de polarização. Enquanto o amarelo é frequentemente associado a setores da direita, o vermelho evoca a imagem da oposição, o que pode gerar forte repercussão nos bastidores políticos e entre os torcedores.
Ainda não há confirmação oficial por parte da CBF ou da Nike, mas o debate já está lançado — e pode crescer à medida que o evento se aproxima.