Com verbas congeladas ou reduzidas, instituições apontam risco para obras, assistência estudantil e atividades acadêmicas

Universidades enfrentam novo ano com orçamento insuficiente

Apesar da aprovação dos orçamentos para 2025, as universidades federais da Zona da Mata e do Campo das Vertentes operam com verbas congeladas ou reduzidas. A UFJF, em Juiz de Fora, informou que o valor destinado a investimentos será de R$ 8 milhões, o mesmo do ano anterior, apesar do risco inicial de déficit. Com isso, a instituição priorizará reformas, compras de equipamentos e continuidade de obras. Entre os projetos em andamento estão a conclusão do restaurante do Colégio João XXIII e melhorias no Instituto de Ciências Humanas.

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Já a UFSJ teve perda significativa no orçamento de custeio. O corte de quase R$ 2 milhões inclui recursos da Política Nacional de Assistência Estudantil. Considerando a inflação acumulada, a perda real chega a R$ 5,4 milhões. A instituição alerta que haverá impacto direto na manutenção predial, funcionamento de laboratórios e contratação de serviços terceirizados, além do suporte aos alunos em situação de vulnerabilidade.

A UFV, por sua vez, não detalhou o orçamento total para o próximo ano, mas indicou uma redução de quase R$ 4 milhões em áreas fundamentais como assistência estudantil, custeio e obras. O reitor Demetrius David da Silva destacou que a queda compromete compromissos firmados e agrava o cenário para estudantes em situação de fragilidade social. Os contratos da instituição são reajustados por índices como o IGP-M e o IPCA, que devem ultrapassar os 5% em 2025, o que deve pressionar ainda mais os custos operacionais.

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