Vazamento é contido antes do Rio Preto; motorista não se fere
Um caminhão-tanque perdeu os freios na descida do km 244 da BR-356, na Ponte da Embaúba, e bateu no material de obras. Com o impacto, o reservatório se rompeu e derramou cerca de 13 mil litros de emulsão asfáltica. Além disso, o Corpo de Bombeiros criou barreiras e impediu que a mancha alcançasse o Rio Preto. O motorista ficou ileso.
Como o acidente aconteceu no km 244, na Ponte da Embaúba
O veículo descia a serra quando apresentou falha de frenagem. Em seguida, seguiu desgovernado até o canteiro e parou no amontoado de terra da obra. Assim, o tanque se rompeu e espalhou o produto pela pista e pelas margens. Logo depois, as equipes isolaram o trecho e orientaram o tráfego para evitar novos incidentes.
Ao mesmo tempo, órgãos de trânsito e de meio ambiente foram acionados para acompanhar a ocorrência. Técnicos avaliaram o risco de escoamento para bueiros e valetas e reforçaram a proteção no entorno do Rio Preto.
Risco ambiental e limpeza: produto para a 30 metros do Rio Preto
A emulsão asfáltica mistura asfalto e água com agentes emulsificantes e, por isso, pode afetar solo e corpos hídricos. Diante do vazamento, a prioridade foi conter a pluma com barreiras e iniciar a raspagem do material. Em paralelo, caminhões recolheram o resíduo para destinação em local licenciado, conforme protocolos de resíduos perigosos.
Como resultado da resposta rápida, a lâmina química parou a cerca de 30 metros do Rio Preto. Ainda assim, equipes seguem monitorando o trecho para identificar possíveis infiltrações e eventuais pontos de recontaminação ao longo da drenagem da pista.
Trânsito e prevenção: cuidados em descidas de serra e áreas de obras
O trecho registrou lentidão, porém sem bloqueio prolongado. Enquanto a limpeza avançava, houve redução de velocidade e desvio de faixas. Por fim, a rodovia foi liberada com orientação de cautela.
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Para reduzir riscos em descidas longas, os bombeiros reforçam medidas de rotina. Entre elas, revisar sistemas de freio, usar freio-motor, manter distância do veículo à frente e evitar aquecimento do conjunto por frenagens contínuas. Do lado das transportadoras, checklists de manutenção, respeito a limites de carga e treinamento de condução em rampa ajudam a prevenir panes de frenagem.
Próximos passos: destinação do resíduo e apuração da falha
Após a estabilização, a empresa responsável deve comprovar a destinação correta do material recolhido e apresentar laudo de limpeza da pista. Além disso, técnicos vão investigar a causa da pane de freios, incluindo manutenção, aquecimento do sistema e condução em rampa. Se necessário, o relatório poderá indicar reforço de sinalização no canteiro e ajustes operacionais para reduzir riscos em trechos de obra.