Homem de 35 anos responderá por homicídio com dolo eventual e motivo fútil, segundo decisão da Justiça

Réu permanecerá preso até julgamento

O caso que chocou moradores de Juiz de Fora ganhará novos desdobramentos. Um homem de 35 anos, acusado de ser o responsável pela morte do advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli, de 72 anos, será levado a Júri Popular. A decisão foi assinada na última terça-feira (8) pela juíza Joyce Souza de Paula.

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Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima teria sido agredida com dois socos no rosto quando tentava apartar uma briga, na Rua Eugênio Fontainha, no bairro Manoel Honório, em 17 de junho do ano passado. A violência da queda provocada pela agressão fez com que o idoso batesse a cabeça no chão, o que resultou em traumatismo cranioencefálico e, posteriormente, em sua morte.

O acusado, identificado como Edimilson Pereira Costa, está detido no Ceresp de Juiz de Fora e seguirá preso, conforme determinado pela Justiça. A defesa dele ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.

Ministério Público vê dolo eventual e motivo fútil

Ainda segundo o Ministério Público, Edimilson possuía porte físico visivelmente superior ao da vítima e, ao aplicar os socos, teria assumido o risco de causar um desfecho fatal. A acusação é de homicídio com dolo eventual, ou seja, quando o autor não tem a intenção direta de matar, mas aceita essa possibilidade. A denúncia ainda inclui a qualificadora de motivo fútil.

Testemunhas afirmaram que a Polícia Militar foi acionada por volta das 18h40 naquele dia para conter uma confusão generalizada no local. O advogado, que teria se aproximado para tentar encerrar a briga, acabou se tornando vítima da agressão fatal.

Até o momento, não há data definida para a realização do julgamento.

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