Trapezista carioca afirma ter levado socos no rosto e chutes após tentar proteger esposa durante discussão em camarim

Dois artistas brasileiros que trabalhavam em um circo em Portugal afirmam ter sido vítimas de agressão física e verbal por parte do empresário Victor Hugo Cardinali, proprietário do empreendimento. O caso ocorreu na cidade da Trofa, na região metropolitana do Porto, no último fim de semana.

Artista diz ter sido espancado após defender a esposa

Em vídeo publicado nas redes sociais, o trapezista Vítor Constant apareceu com o rosto coberto de sangue e declarou ter sido agredido ao tentar proteger a companheira, Bárbara Farias, durante uma discussão com o empresário. Segundo Vítor, tudo começou após um desentendimento relacionado à montagem de um equipamento de trabalho.

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— Quando percebi que ele iria cometer uma agressão contra ela, me coloquei na frente. Foi aí que levei um soco direto no rosto — relatou o trapezista.

O equipamento em questão, de acordo com Vítor, era parte do material do próprio circo, e a instalação demorou por ser mais complexa. O atraso teria irritado o dono, que foi até o motorhome do casal, bateu na porta com violência e iniciou as ameaças.

— Pedi que respeitasse a nossa casa, mas ele gritou dizendo que nós estávamos expulsos — disse o artista.

Empresário teria tentado continuar as agressões com uma pá

Ainda segundo o relato, após a expulsão, o casal foi procurar a contratante, identificada como Lesley, quando o empresário voltou a confrontá-los. Neste momento, a situação ficou ainda mais grave.

— Ele avançou na direção da minha esposa, dizendo que iria nos matar. Quando tentei impedir, ele me golpeou até eu cair no chão. Depois, recebi mais um soco de outro homem, identificado como Carlitos, primo dele — contou Vítor.

Mesmo com a chegada de outras pessoas, o empresário teria tentado pegar uma para dar continuidade às agressões. O casal se refugiou no motorhome e só saiu após a chegada da emergência e da polícia.

Vítor encerrou o vídeo afirmando que não faz mais parte da equipe do circo e acusou o empresário de “tratar todos como animais”.

A reportagem procurou Victor Hugo Cardinali, mas até o momento da publicação, ele não respondeu aos questionamentos.

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