Perfil do italiano reúne prestígio diplomático, atuação social e proximidade com o falecido Papa
O nome do cardeal Matteo Zuppi surge com força no cenário da sucessão papal, após a morte de Francisco nesta segunda-feira (21). Aos 69 anos, o italiano é apontado como um dos principais nomes para ocupar o trono de São Pedro. Atual arcebispo de Bolonha, ele é visto como uma figura que sintetiza tradição e renovação dentro da Igreja Católica.
Experiência internacional fortalece candidatura de Zuppi
Desde que foi nomeado cardeal por Francisco, em 2019, Zuppi ampliou sua influência. Em 2022, assumiu a presidência da Conferência Episcopal Italiana, cargo de destaque no episcopado europeu. Além disso, integra a Comunidade de Sant’Egidio, grupo católico com forte atuação em processos de paz e reconciliação religiosa.
Designado como enviado especial do Vaticano para o conflito na Ucrânia, Zuppi realizou visitas diplomáticas a Kiev, Moscou, Washington e Pequim, ganhando respeito por sua capacidade de mediação em cenários de tensão global.
Abertura social e diálogo com minorias são marcas de sua atuação
Com uma postura pastoral considerada progressista, Zuppi tem se dedicado a temas como o acolhimento dos marginalizados e a promoção de uma Igreja mais inclusiva. Seu engajamento em conversas com a comunidade LGBTQIA+, por exemplo, o coloca como símbolo de continuidade da linha adotada por Francisco, marcada pela escuta e pelo diálogo.
Essa combinação de prestígio e sensibilidade social torna Matteo Zuppi um nome forte no conclave que definirá o próximo Papa. Seu perfil agrada tanto a setores moderados quanto àqueles que desejam manter o espírito reformador do pontífice falecido.