Estudo revela que felicidade entre jovens despenca na América do Norte, enquanto idosos vivem com mais satisfação

A imagem de idosos vivendo uma vida monótona e sem alegria ficou no passado. Um estudo recente, patrocinado pela ONU, revelou uma reviravolta surpreendente: na América do Norte, os idosos estão mais felizes que os jovens. A pesquisa faz parte do World Happiness Report, que avalia o nível de felicidade globalmente.

Os dados foram extraídos da Gallup World Poll, que mede o bem-estar com base em avaliações de vida e emoções. Anualmente, cerca de mil pessoas por país avaliam sua felicidade em uma escala de 0 a 10. Tradicionalmente, os jovens entre 15 e 24 anos lideravam em satisfação, mas esse cenário está mudando.

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Juventude conectada, mas menos feliz

A queda na felicidade juvenil foi atribuída ao impacto das redes sociais e à hiperconectividade. A constante exposição a padrões irreais e a pressão social digital têm minado o bem-estar dos mais jovens, revelando uma geração conectada, porém emocionalmente esgotada.

Em contraste, os idosos demonstram uma crescente satisfação. Rodrigo Lang, especialista em desenvolvimento humano, explica que a maturidade traz uma nova percepção da felicidade: “A felicidade não pertence a uma única fase da vida. Com saúde física e mental equilibradas, é possível viver plenamente em qualquer idade.”

Sônia Ramos, de 69 anos, confirma essa realidade: “Hoje eu sou mais feliz do que quando era jovem. Tenho mais liberdade, faço o que gosto e encontrei meu propósito.”

O estudo desafia crenças antigas e destaca que a busca pela felicidade não tem idade — e, muitas vezes, é na maturidade que ela se revela mais intensa e verdadeira.

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