Drones iniciam sobrevoos em 9 de outubro de 2025 para mapear focos e apoiar aplicação de larvicidas
A Prefeitura de Juiz de Fora passou a usar drones para mapear áreas de risco do Aedes aegypti em 9 de outubro de 2025. A tecnologia identifica locais de difícil acesso, como caixas-d’água destampadas, lajes e terrenos baldios. Além disso, os equipamentos apoiam equipes em pontos onde a intervenção humana é limitada. Em casos específicos, é possível realizar tratamento larvicida aprovado pelas autoridades sanitárias.
Rotas de voo priorizam bairros com maior incidência e pontos estratégicos
Os primeiros sobrevoos priorizam setores com histórico de alta incidência e pontos estratégicos monitorados pela Vigilância em Saúde. As imagens auxiliam na localização de depósitos de água e áreas propícias à reprodução do vetor. Em seguida, agentes de endemias recebem coordenadas para inspeção in loco e eliminação de criadouros. O planejamento inclui rotas regulares e revisões após chuvas intensas.
Os drones operam com equipe treinada e protocolos de segurança aérea. A operação não substitui o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias, mas amplia o alcance das ações. Portanto, a combinação entre leitura das imagens e visitas presenciais acelera o bloqueio de transmissão. O objetivo é reduzir focos antes do aumento sazonal de casos.
Investimento, equipes envolvidas e metas da operação
O projeto conta com investimento estadual estimado em R$ 444.898,37, destinado à contratação do serviço e capacitações. A execução reúne Secretaria de Saúde, Vigilância Ambiental, Defesa Civil e apoio logístico de outras pastas. As frentes de trabalho incluem análise de imagens, validação em campo e, quando necessário, aplicação de larvicidas em locais inacessíveis.
Em 2025, as equipes de endemias percorreram 212.001 imóveis, aplicaram 319,7 kg de insumos e realizaram 225 bloqueios de transmissão. O sistema de ovitrampas recolheu 63.282 amostras de ovos e larvas para monitoramento. Segundo dados municipais, essa combinação de medidas contribuiu para redução de 83% dos casos prováveis frente a 2024.
O que muda para o morador e como colaborar com a fiscalização
O morador deve manter caixas-d’água tampadas, retirar pratos de vasos e descartar corretamente recipientes que acumulam água. Em visitas, os agentes podem solicitar acesso a quintais e áreas elevadas. Em terrenos baldios, a orientação é denunciar acúmulo de lixo e água parada aos canais oficiais. Assim, a leitura aérea ganha eficácia com a participação direta da população.
A Prefeitura reforça que o mapeamento por drones respeita privacidade e foca apenas locais com risco de proliferação do mosquito. Por fim, o calendário de sobrevoos e as áreas atendidas serão atualizados conforme a evolução climática. A meta é antecipar focos e manter índices entomológicos em níveis seguros durante o período chuvoso.
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