Decisão da Suprema Corte da Carolina do Sul reabre debate sobre métodos de pena de morte

Pela primeira vez em 15 anos, um condenado nos Estados Unidos será executado por fuzilamento. A decisão foi confirmada pela Suprema Corte da Carolina do Sul, autorizando a execução de Brad Sigmon, condenado por homicídio. O caso reacende discussões sobre os impactos psicológicos e a segurança desse método.

Sigmon, sentenciado à morte em 2002 pelo assassinato dos pais de sua ex-namorada, optou pelo fuzilamento. No entanto, seus advogados argumentam que ele enfrentou uma escolha cruel entre uma execução violenta a tiros ou uma morte potencialmente dolorosa por injeção letal, cujo fornecimento de substâncias enfrenta dificuldades.

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Discussão sobre métodos de pena de morte se intensifica

A Carolina do Sul aprovou, em 2021, uma lei permitindo o uso do pelotão de fuzilamento para execuções estaduais. A mudança ocorreu após dificuldades na aquisição dos produtos necessários para a injeção letal. Desde então, o estado adaptou a infraestrutura prisional para aplicar esse método.

Durante a execução, Sigmon será amarrado a uma cadeira, terá um capuz colocado sobre a cabeça e um alvo posicionado sobre o coração. Um grupo de agentes voluntários do sistema prisional fará os disparos. Após os tiros, um médico confirmará a morte.

Críticos do método alertam para os riscos aos presentes. Segundo especialistas, testemunhas podem sofrer trauma emocional, além do perigo de ricochetes ou exposição a substâncias tóxicas liberadas pelos disparos. Até o momento, o Departamento Prisional da Carolina do Sul não comentou as preocupações levantadas.

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