Justiça condena empresa de telecomunicações em Minas Gerais após provas de assédio moral e exposição pública de trabalhadores

Um ex-funcionário de uma empresa de telecomunicações em Muriaé, Minas Gerais, ganhou na Justiça do Trabalho o direito a uma indenização de R$ 8 mil por danos morais. Ele foi vítima de humilhações, incluindo apelidos ofensivos e exposição em um “ranking da vergonha” criado pela empresa.

De acordo com o processo, o trabalhador era chamado de “cabrito” publicamente em um grupo de WhatsApp e em redes sociais. Além disso, um coordenador postava rankings de produtividade, destacando quem não atingia as metas abusivas. Testemunhas confirmaram que o ambiente era hostil, com cobranças desrespeitosas e piadas de mau gosto.

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Apelido usado de forma afetuosa

O gestor alegou que o termo “cabritos” era usado de forma afetuosa, mas o juiz Alexandre Wagner de Morais Albuquerque rejeitou a justificativa. Ele afirmou que o tratamento causou sofrimento e constrangimento, violando os direitos do trabalhador. A empresa, que não teve o nome divulgado, não pode recorrer da decisão.

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