A visita de quem se diz funcionário da prefeitura pode ser a porta de entrada para o crime

Cada vez mais criminosos têm adotado estratégias disfarçadas de legalidade para enganar moradores e cometer crimes dentro das residências. Uma das mais comuns é a abordagem de falsos funcionários da prefeitura, que se apresentam como agentes da saúde, fiscais, técnicos ou prestadores de serviço. Com crachás falsificados e uniformes genéricos, esses golpistas ganham a confiança dos moradores e conseguem entrar nas casas com facilidade.

Em muitos casos, basta uma desculpa bem formulada: suposta verificação da água, da fiação elétrica ou até mesmo da estrutura do imóvel. A partir disso, furtos, assaltos ou agressões podem acontecer em questão de minutos.

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Famílias em risco por excesso de confiança

Infelizmente, a falta de informação e o impulso de ajudar ou colaborar com o poder público colocam famílias inteiras em risco. Crianças, idosos e mulheres costumam ser os mais vulneráveis nesses episódios.

Por isso, é essencial questionar a presença de qualquer pessoa estranha, mesmo que ela alegue estar em nome da prefeitura. Crachás, uniformes ou até mesmo carros com adesivos não garantem a autenticidade da visita.

Além disso, prefeituras sérias não realizam visitas domiciliares sem aviso prévio ou agendamento. A orientação oficial é clara: o cidadão tem o direito de recusar o acesso ao imóvel caso tenha qualquer dúvida sobre a identidade do visitante.

Como se proteger e agir diante de situações suspeitas

Antes de abrir o portão, peça sempre a identificação funcional, anote o nome completo e o setor do suposto agente. Ligue para o telefone oficial da prefeitura ou da secretaria envolvida e confirme se há mesmo alguém em serviço naquela área.

Se houver insistência, não hesite em chamar a polícia. A simples presença de pessoas uniformizadas não é prova de legalidade. Golpistas sabem disso e usam justamente essa aparência para se aproximar de suas vítimas.

Registrar um boletim de ocorrência também é importante, mesmo que o golpe não se concretize. Isso pode ajudar outras famílias a evitarem situações semelhantes e auxilia na atuação das autoridades.

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