Sem data definida, encontro tratou do redimensionamento da unidade e do destino de R$ 150 milhões

O Governo de Minas Gerais e o Ministério Público Estadual voltaram a se reunir para tratar da retomada das obras do Hospital Regional de Juiz de Fora. O encontro, realizado em Belo Horizonte na última quarta-feira (16), aconteceu na sede da Fundação Hospitalar do Estado (Fhemig) e só foi tornado público cinco dias depois.

Reunião abordou planejamento, mas deixou perguntas sem resposta

Durante a reunião, representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e promotores do Ministério Público discutiram o planejamento e os próximos passos para reativar o projeto. Também entrou em pauta o redimensionamento da estrutura, que deverá passar por alterações. No entanto, os órgãos não divulgaram prazos, metas ou detalhes objetivos sobre o que foi definido.

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A Secretaria de Saúde limitou-se a afirmar que está aberta ao diálogo com os órgãos de controle e que a paralisação das obras ocorreu após auditorias da própria pasta e da Secretaria de Infraestrutura apontarem “erros graves” no processo de construção.

Investimento será redirecionado e dívida da Prefeitura entra na pauta

Enquanto a retomada efetiva segue indefinida, o Governo de Minas anunciou que os R$ 150 milhões antes previstos para a obra serão utilizados para melhorar o acesso à saúde em outras áreas da Zona da Mata. Além disso, o Tribunal de Justiça reconheceu o direito do Estado de cobrar da Prefeitura de Juiz de Fora R$ 28 milhões, valor referente a irregularidades na prestação de contas do município ligadas à construção da unidade.

A Prefeitura, por sua vez, disse apenas que acompanha as negociações entre o Estado e o Ministério Público.

Presenças confirmam importância política da reunião

Participaram do encontro promotores especializados nas áreas da saúde e do patrimônio público, além de coordenadores regionais e do Centro de Apoio Operacional da Saúde. Pela SES, estiveram presentes o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, e outras lideranças da pasta, sinalizando a relevância política do tema.

Por ora, a população de Juiz de Fora continua sem previsão de quando a promessa de um hospital regional será finalmente cumprida.

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