Ataque brutal reacende debate sobre a posse de animais selvagens no país
Um homem de 50 anos foi morto de forma brutal por um leão que ele tentava domesticar no jardim de sua casa, em Kufa, no Iraque. O ataque ocorreu na última quinta-feira (8), poucos dias após ele levar o animal para sua residência.
Vizinhos ouviram gritos e tentaram socorrer
Segundo informações da polícia local, Aqil Fakhr al-Din já era conhecido por manter animais selvagens em sua propriedade. Ainda assim, o caso chocou os moradores da região pela violência do ataque. De acordo com o porta-voz Mufid Tahir, o homem foi atacado no próprio jardim e morreu na hora. O leão chegou a devorar boa parte do corpo da vítima antes de ser abatido.
Ainda antes da chegada da polícia, um vizinho armado com um fuzil Kalashnikov interveio e disparou sete vezes contra o animal, que morreu no local. Apesar do socorro imediato, Aqil não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto no hospital.
Viralização de vídeo expõe falhas na legislação iraquiana
Nas redes sociais, a gravação do leão morto no jardim de Aqil viralizou e gerou forte comoção. O episódio reacendeu a discussão sobre a ausência de leis eficazes no Iraque que controlem a posse de espécies exóticas por civis.
No país, contrabandistas se aproveitam da falta de fiscalização para capturar e vender animais raros. Muitos deles são levados ilegalmente para países ricos do Oriente Médio, como Emirados Árabes Unidos, Qatar e Arábia Saudita, onde a posse de animais exóticos é vista como símbolo de status.
Especialistas pedem medidas urgentes
Autoridades e ativistas pressionam por mudanças. Eles defendem que o governo estabeleça normas mais rígidas sobre o comércio e a criação de animais perigosos. Enquanto isso, casos como o de Aqil mostram que manter um leão em casa pode ser não apenas irresponsável, mas também fatal.