Sentença de 17 anos inclui pagamento milionário por danos morais coletivos

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (27), em Juiz de Fora, Marcelo Eberle Motta, conhecido como “Marcelo Mito”. Ele foi condenado pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 17 anos de prisão por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. Além da pena, Motta deverá pagar parte dos R$ 30 milhões estipulados como indenização por danos morais coletivos.

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Segundo a decisão do STF, Motta “cometeu crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada”. Ele estava em prisão domiciliar desde dezembro de 2023, mas foi detido em casa e encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, onde permanece sob custódia.

A defesa de Motta afirmou, em nota, que respeita a decisão judicial, mas considera que a sentença não reflete a realidade dos fatos. Os advogados garantem que continuarão recorrendo para reverter a condenação.

Outros condenados na região

Motta não foi o único da Zona da Mata a receber sentença pelos atos do 8 de janeiro. O advogado Eduardo Antunes Barcelos, de Cataguases, e as juiz-foranas Joanita de Almeida e Jaqueline Freitas Gimenez também foram condenados. Todos receberam penas de até 17 anos de prisão, além de multas e indenizações.

Outro envolvido é o policial federal Marcelo Bormevet, acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de envolvimento na tentativa de golpe de Estado. Seu caso será julgado pela 1ª Turma do STF, que também analisará a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 34 investigados.

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