Ex-funcionários seguem em busca de direitos trabalhistas enquanto disputa avança para terceira instância

A novela judicial envolvendo a Phormar ainda não chegou ao fim. Sete meses após o fechamento da empresa em Juiz de Fora, cinco ex-funcionários seguem lutando na Justiça para receber os direitos trabalhistas. Embora a maioria tenha aceitado acordos, as ações em aberto continuam em tramitação e, agora, avançam para as instâncias superiores.

Decisão do TRT alivia Grupo Vision, mas batalha jurídica continua

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Belo Horizonte decidiu recentemente que o Grupo Vision, de Montes Claros (MG), não é responsável pelas dívidas deixadas pela Phormar. A decisão, proferida pelo desembargador Vitor Salino de Moura Eça, reformou uma sentença de primeira instância que havia reconhecido a sucessão trabalhista em um dos processos.

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De acordo com o CEO do Grupo Vision, Luís Fernando Nobre, a Justiça analisou os fatos com equilíbrio. Ele destacou que o grupo apenas assumiu parte das operações financeiras e administrativas da Phormar em caráter emergencial, visando garantir as festas de formatura programadas, sem assumir obrigações contratuais permanentes.

“A decisão trouxe serenidade e reforçou nossa confiança na Justiça”, afirmou Nobre, ressaltando que a atuação do Grupo Vision não caracteriza sucessão empresarial, já que muitos contratos seguiram para outras empresas.

Ex-funcionários recorrem e mantém esperança na Justiça do Trabalho

O advogado dos ex-funcionários, Vinícius Moreira, anunciou que irá recorrer da decisão no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ele destaca que o TRT já havia reconhecido a sucessão do Grupo Vision em outra ação, e mantém a esperança de um desfecho favorável para os trabalhadores.

“Os colaboradores ainda não receberam seus direitos e nem tiveram as carteiras devidamente baixadas. Estão apreensivos, mas confiam que a Justiça do Trabalho será rigorosa na análise dos fatos”, disse Moreira.

Segundo ele, nas tentativas de acordo, a Phormar ofereceu valores inferiores ao que os funcionários teriam direito, o que reforça a importância da Justiça reconhecer a responsabilidade do Grupo Vision.

Por enquanto, a disputa segue, e o futuro dos ex-funcionários depende das próximas decisões judiciais.

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