Transmitida pela saliva, a infecção viral aumenta os casos nesta época do ano; saiba os sintomas e como se proteger

Festas, aglomerações e beijos impulsivos. O Carnaval é uma época de alegria e liberdade, mas também um período de alerta para doenças transmitidas pelo contato direto, como a mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como “doença do beijo”.

Causada pelo vírus Epstein-Barr, a mononucleose se espalha principalmente por meio da saliva, tornando os beijos um dos principais meios de transmissão. No entanto, compartilhar copos, talheres e até gotículas de saliva ao falar próximo a outra pessoa também podem facilitar o contágio.

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Sintomas podem ser confundidos com gripe

Os primeiros sinais da mononucleose costumam surgir entre quatro e seis semanas após a infecção. Entre os principais sintomas estão fadiga intensa, febre, dor de garganta, inchaço nos gânglios linfáticos e, em alguns casos, aumento do fígado e do baço. Por se assemelharem aos sintomas da gripe ou de outras viroses, muitas pessoas não suspeitam que estão com a doença.

Outro fator preocupante é que, mesmo após a recuperação, o vírus Epstein-Barr pode permanecer dormente no organismo e ser reativado em momentos de baixa imunidade.

Carnaval: um ambiente propício para o contágio

A combinação de aglomerações, calor, consumo de bebidas alcoólicas e contato próximo entre foliões cria o ambiente ideal para a disseminação da mononucleose. Como o vírus sobrevive na saliva por um período prolongado, a troca frequente de beijos e o uso compartilhado de objetos aumentam significativamente o risco de infecção durante a festa.

Apesar de não existir um tratamento específico para a mononucleose, os médicos recomendam repouso, hidratação e medicamentos para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, quando há complicações no fígado ou no baço, pode ser necessária internação hospitalar.

Como se proteger?

Embora seja difícil evitar completamente o contato com o vírus, algumas medidas podem reduzir os riscos:

  • Evitar beijar múltiplas pessoas no mesmo dia
  • Não compartilhar copos, latas de bebida, talheres ou objetos de uso pessoal
  • Lavar as mãos com frequência
  • Manter o sistema imunológico fortalecido com boa alimentação e descanso adequado

Se os sintomas aparecerem após o Carnaval, o ideal é procurar um médico para avaliação. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames clínicos e laboratoriais.

A mononucleose não costuma ser grave, mas pode causar semanas de fadiga extrema, afetando o bem-estar e a rotina. Portanto, aproveitar a folia com consciência e cuidado é fundamental para evitar essa e outras infecções comuns nessa época do ano.

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