Conheça a origem do chester, o processo que o diferencia no mercado e os fatores que justificam seu preço elevado

O que é o chester?

O chester, figura central nas ceias natalinas de muitos brasileiros, é um frango de grandes proporções desenvolvido especialmente para oferecer maior quantidade de carne nobre. O nome “chester” vem do inglês “chest” (peito), refletindo sua principal característica: um volume maior de carne na região do peito e das coxas em comparação aos frangos tradicionais.

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Lançado no Brasil pela marca Perdigão em 1982, o chester rapidamente conquistou espaço nas mesas de fim de ano, transformando-se em sinônimo de celebração. Sua popularidade, no entanto, traz consigo dúvidas sobre sua origem, processo de produção e motivos de ser significativamente mais caro.

Origem e desenvolvimento

O chester é resultado de um rigoroso trabalho de seleção genética. Nos anos 1980, técnicos da Perdigão importaram linhagens de aves dos Estados Unidos para criar um frango que atendesse às demandas do mercado brasileiro, especialmente por mais carne nobre e menos gordura. Após cruzamentos e melhoramentos genéticos, surgiu o chester, cuja composição chega a ter 70% de carne concentrada no peito e nas coxas, contra cerca de 45% em frangos comuns.

O processo de produção

O chester é criado em condições específicas que garantem sua qualidade. As aves são alimentadas com uma dieta balanceada, rica em grãos e nutrientes, além de passarem por acompanhamento veterinário rigoroso. Isso assegura não apenas o crescimento acelerado, mas também o sabor e a textura diferenciados da carne.

O ciclo de criação dura cerca de 50 dias, período ligeiramente mais longo do que o dos frangos convencionais. Após o abate, o chester é resfriado e passa por processos de tempero e embalagem, sendo distribuído congelado para os mercados.

Por que é tão caro?

O preço elevado do chester pode ser atribuído a uma combinação de fatores. O primeiro é o processo de criação, que exige cuidados especiais e maior investimento em nutrição e manejo. Além disso, o custo de pesquisa e desenvolvimento das linhagens genéticas também é incorporado ao valor final.

Outro aspecto que influencia o preço é a sazonalidade: a alta demanda no período de Natal e Ano-Novo cria uma relação de oferta limitada e procura elevada, pressionando os preços. Por fim, o apelo emocional do produto, associado a momentos de celebração, também contribui para sua percepção de valor.

Conclusão

O chester é mais do que um simples item de consumo; ele é um símbolo das tradições natalinas no Brasil. Apesar de seu custo elevado, sua qualidade e o trabalho por trás de sua produção justificam o investimento para muitos consumidores. O conhecimento sobre sua história e processo de produção reforça a valorização deste produto que se tornou ícone das festas de fim de ano no país.

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