Ação da PM garantiu ordem pública e protegeu a segurança de foliões e agentes diante de tumulto provocado por organizadores do evento
A atuação da Polícia Militar de Minas Gerais durante um bloco de carnaval na Praça Antônio Carlos, em Juiz de Fora, demonstrou profissionalismo e compromisso com a segurança da população. No sábado (1º), a PM foi acionada para conter uma confusão próximo ao palco do evento, onde havia denúncias de um indivíduo armado e da venda de bebidas alcoólicas a menores de idade.
Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar tentou abordar um suspeito, mas foi cercada por um grupo hostil que tentou impedir a ação. Para conter a agressividade dos envolvidos e garantir a integridade de todos, foi necessário o uso gradual da força, incluindo o spray de pimenta. O procedimento seguiu os protocolos recomendados para dispersar agressores sem colocar em risco a vida dos demais foliões ou dos próprios agentes de segurança.
Entre os detidos estavam MC Xuxu e outro organizador do bloco, que, conforme relatado no boletim de ocorrência, incitaram os foliões a se voltarem contra os policiais, ampliando o tumulto. MC Xuxu chegou a usar o microfone para estimular a multidão a reagir contra a presença policial, o que contribuiu para o agravamento do descontrole na região. Além disso, um indivíduo foi preso por atirar uma garrafa contra os agentes, enquanto outro empurrou um tenente, sendo contido e encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro antes de ser levado à delegacia.
A crítica da PJF
Apesar das evidências de incitação ao caos por parte dos organizadores do bloco, a Prefeitura de Juiz de Fora preferiu criticar a ação policial, classificando-a como “violência desproporcional”. Tal postura ignora a necessidade de manter a ordem e proteger os cidadãos que apenas buscavam se divertir de forma pacífica. A narrativa adotada pela gestão municipal e por alguns vereadores da situação demonstra um viés político que deslegitima o trabalho das forças de segurança, fundamentais para evitar que eventos como este terminem em tragédias.
O trabalho da Polícia Militar foi pautado pelo compromisso com a segurança pública, usando técnicas apropriadas e dentro da legalidade para evitar maiores danos. A postura da Prefeitura e de seus aliados ao defender os responsáveis pela desordem, em vez de reconhecer a gravidade da situação, demonstra uma preocupação mais voltada para interesses políticos do que para o bem-estar da população.