Grupo criado por decreto promete garantir a liberdade religiosa no país

O ex-presidente Donald Trump anunciou, na última quinta-feira (6), a criação da Força-Tarefa para Erradicar o Preconceito Anticristão. O grupo, instituído por decreto, tem como objetivo proteger a liberdade religiosa e investigar possíveis práticas discriminatórias contra cristãos nos Estados Unidos.

Governo será monitorado por práticas discriminatórias

Segundo o documento assinado por Trump, a iniciativa busca corrigir o que ele classifica como perseguição religiosa promovida pela administração Biden. O decreto cita episódios como a prisão de manifestantes pró-vida que rezavam em frente a clínicas de aborto, casos que, de acordo com o texto, teriam motivação política.

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Outro ponto destacado foi a ausência de medidas do governo Biden diante de mais de 100 ataques contra igrejas e centros cristãos, interpretada por Trump como uma omissão deliberada na aplicação da lei. O decreto também critica um memorando do FBI, divulgado em 2023, que classificava católicos de orientação “radical-tradicionalista” como possíveis ameaças à segurança nacional.

Força-tarefa terá prazo inicial de dois anos

A Força-Tarefa será presidida pelo Procurador-Geral e contará com a participação de representantes de várias pastas importantes, como Defesa, Educação, Saúde e Segurança Interna, além de integrantes do FBI e do Departamento de Estado.

Entre as atribuições do grupo, estão a revisão de políticas governamentais para identificar possíveis práticas discriminatórias e a sugestão de mudanças legislativas que fortaleçam a proteção à liberdade religiosa. A força-tarefa também deve colher depoimentos de indivíduos e organizações que relatem experiências de perseguição religiosa e elaborar relatórios regulares ao presidente.

Durante o evento de lançamento, em Washington, Trump destacou que sua relação com a religião mudou após episódios que considera marcantes, incluindo tentativas de assassinato. Ele afirmou que os Estados Unidos precisam “trazer Deus de volta” para o cotidiano das pessoas e reiterou a importância da defesa da liberdade religiosa.

O grupo tem prazo inicial de dois anos para concluir seus trabalhos, podendo ser prorrogado caso necessário.

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