Presidente dos EUA anuncia plano para reativar presídio fechado há mais de 60 anos e endurecer combate ao crime violento
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (4) que pretende reabrir Alcatraz, penitenciária de segurança máxima localizada em uma ilha na costa da Califórnia. Fechada desde 1963, a prisão ficou conhecida por sua estrutura impenetrável e pela fama de jamais permitir fugas bem-sucedidas.
Governo pretende ampliar estrutura para receber criminosos mais perigosos
Segundo Trump, a ordem foi direcionada ao Departamento Federal de Prisões, ao Departamento de Justiça, ao FBI e ao Departamento de Segurança Interna. De acordo com ele, a nova Alcatraz será “substancialmente ampliada e reconstruída” com o objetivo de isolar os “criminosos mais cruéis e violentos da América”.
Ainda em sua declaração, o presidente afirmou que o retorno da prisão funcionará como um símbolo de Lei, Ordem e Justiça, indicando uma postura mais dura no enfrentamento à criminalidade reincidente. Ele criticou a leniência com criminosos e reforçou a ideia de retomar medidas severas adotadas no passado.
Alcatraz foi lar de criminosos históricos e alimenta o imaginário popular dos EUA
Famosa por sua localização cercada por águas geladas e fortes correntes marítimas, Alcatraz ficou conhecida como “A Rocha”. Entre os detentos mais famosos que passaram pelo local estão o mafioso Al Capone e o assaltante George “Machine Gun” Kelly.
Durante os 29 anos em que funcionou, a penitenciária registrou 14 tentativas de fuga envolvendo 36 presos. A maioria foi recapturada ou morreu nas águas do Pacífico. O caso de três fugitivos — os irmãos John e Clarence Anglin, e Frank Morris — permanece sem solução e inspirou o clássico “Fuga de Alcatraz”, estrelado por Clint Eastwood.
A reativação de Alcatraz, se confirmada, promete reacender discussões sobre segurança, sistema prisional e política criminal nos Estados Unidos.