Denunciar é apenas o começo — entenda como ajudar e por que a mudança depende de toda a sociedade

Um problema que não é só das vítimas

A violência contra a mulher continua sendo uma das maiores chagas sociais no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é vítima de agressão a cada quatro minutos no país. Esses números alarmantes revelam não só a brutalidade enfrentada diariamente por milhares de mulheres, mas também a urgência de uma ação coletiva para combater essa realidade.

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Não se trata apenas de denunciar, mas de entender que todos — homens e mulheres — têm um papel fundamental nessa luta.

Como identificar e denunciar a violência

A violência doméstica nem sempre deixa marcas visíveis. Agressões psicológicas, controle financeiro e humilhações constantes também são formas cruéis de violência. Por isso, o primeiro passo é reconhecer os sinais.

Se você é vítima ou conhece alguém que seja, o canal mais acessível para denúncia é o Ligue 180, uma central de atendimento gratuita e confidencial que funciona 24 horas por dia. Além disso, qualquer delegacia está apta a registrar a ocorrência, mas existem as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), com equipes preparadas para acolher as vítimas.

Também é possível denunciar pelo aplicativo “Direitos Humanos Brasil”, que permite enviar a queixa de maneira rápida e discreta.

A responsabilidade social de todos nós

Mais do que denunciar, é essencial mudar a cultura que perpetua a violência. Homens precisam repensar atitudes e combater piadas machistas ou comportamentos abusivos entre amigos. Mulheres devem se apoiar mutuamente e fortalecer redes de proteção.

O silêncio, muitas vezes, protege o agressor. Quem testemunha uma agressão e não age se torna cúmplice do sistema que oprime. A mudança só acontecerá quando a sociedade, como um todo, parar de enxergar a violência contra a mulher como um problema privado e entender que é uma responsabilidade coletiva.

A violência contra a mulher não é uma realidade imutável. Com empatia, educação e coragem para romper o ciclo de silêncio, todos nós podemos — e devemos — fazer parte da mudança.

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